terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Escutar o Absoluto no Ano da Fé: Bach (1)

O auditório da Renascença, em Lisboa, recebeu a 11 de janeiro a segunda sessão do ciclo "Escutar o Absoluto no Ano da Fé", integralmente dedicada ao compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750).
Os cinco encontros, coordenados por Aura Miguel, jornalista da Renascença, e pelo padre italiano Raffaele Cossa, da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de S. Carlos Borromeu, intercalam intervenções sobre os músicos selecionados com peças da sua autoria, habitualmente em vídeo.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura apresenta a a sessão sobre Bach, baseada no tema "A consistência da fé".
Entre os episódios curiosos da vida do compositor narrados nesta primeira parte inclui-se aquele que conta que Bach, aos 13 anos, levantava-se durante a noite e ia secretamente à sala buscar o "caderno proibido", com pautas supostamente demasiado avançadas para a sua técnica, que depois de devidamente copiadas eram logo interpretadas.

1.ª parte
O excerto musical proposto no primeiro vídeo é a Tocata e Fuga em Ré Menor, atribuída a Bach quando tinha 18 anos.

2.ª parte
Despedido depois de ausentar-se quatro meses do trabalho para ouvir Buxtehude, quando tinha combinado com o seu empregador um afastamento de apenas quatro semanas, Bach viajou para Weimar, onde conheceu a obra dos grandes compositores italianos, como Vivaldi, Albinoni, Corelli.
A sua sede de conhecimento levava-o a transcrever para órgão as obras dos mestres transalpinos. Neste vídeo propomos a audição de um excerto de um concerto de Vivaldi, seguido pela transcrição para o "rei dos instrumentos" feita por Bach. 
3.ª parte
Imaginemos uma praça que ao domingo se enche de gente, falando entre si com grande alegria e vontade de viver: eis o Concerto de Brandeburgo n.º 3, de que se apresenta um excerto «vertiginoso».

4.ª parte
Prosseguimos o percurso por obras que não se centram explicitamente no sagrado. A primeira proposta de audição continua o ritmo alucinante do vídeo anterior. Mas logo a seguir entramos num mundo diferente: das orquestras passamos aos instrumentos a solo e a impetuosidade dá lugar à profundidade.

In http://www.snpcultura.org

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