Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio!
Distintas autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!
Distintas autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço-vos terem vindo em tão grande número a
esta minha última audiência geral. Obrigado de coração! Estou realmente
tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um
obrigado ao Criador pelo belo tempo que nos dá, mesmo agora no inverno.
(...) Sinto no meu coração dever sobretudo
agradecer a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua
Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo.
Neste momento o meu espírito alarga-se e abraça
toda a Igreja espalhada pelo mundo; e dou graças a Deus pelas
"notícias" que nestes anos do ministério petrino pude receber sobre a
fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula realmente no corpo
da Igreja e a faz viver no amor, e da esperança que nos abre e orienta
para a vida em plenitude, em direção à pátria do Céu.
Sinto trazer todos na oração, num presente que é
o de Deus, onde recolho cada encontro, cada viagem, cada visita
pastoral. Tudo e todos recolho na oração para os confiar ao Senhor:
para que tenhamos plena consciência da sua vontade, em toda a sabedoria
e inteligência espiritual, e para que nos possamos comportar de
maneira digna dEle e do Seu amor, frutificando em toda a boa obra (cf.
Colossenses 10,9-10).
Neste momento há em mim uma grande confiança
porque sei, sabemos todos, que a Palavra da verdade do Evangelho é a
força da Igreja, é a sua vida. O Evangelho purifica e renova, dá fruto
onde a comunidade de crentes o escuta e acolhe a graça de Deus na
verdade e na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha
alegria.