quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A última audiência geral de Bento XVI: espiritualidade e missão

Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio!
Distintas autoridades!
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço-vos terem vindo em tão grande número a esta minha última audiência geral. Obrigado de coração! Estou realmente tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um obrigado ao Criador pelo belo tempo que nos dá, mesmo agora no inverno.
(...) Sinto no meu coração dever sobretudo agradecer a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo.
Neste momento o meu espírito alarga-se e abraça toda a Igreja espalhada pelo mundo; e dou graças a Deus pelas "notícias" que nestes anos do ministério petrino pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula realmente no corpo da Igreja e a faz viver no amor, e da esperança que nos abre e orienta para a vida em plenitude, em direção à pátria do Céu.
Sinto trazer todos na oração, num presente que é o de Deus, onde recolho cada encontro, cada viagem, cada visita pastoral. Tudo e todos recolho na oração para os confiar ao Senhor: para que tenhamos plena consciência da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual, e para que nos possamos comportar de maneira digna dEle e do Seu amor, frutificando em toda a boa obra (cf. Colossenses 10,9-10).
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Neste momento há em mim uma grande confiança porque sei, sabemos todos, que a Palavra da verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida. O Evangelho purifica e renova, dá fruto onde a comunidade de crentes o escuta e acolhe a graça de Deus na verdade e na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.

«Creio em Deus Pai Todo-Poderoso»



PAPA BENTO XVI AUDIÊNCIA GERAL

Sala Paulo VI Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013



«Creio em Deus Pai Todo-Poderoso»

Queridos irmãos e irmãs,
Na catequese de quarta feira passada, detivemo-nos sobre as palavras iniciais do Credo: «Creio em Deus». Mas a profissão de fé esclarece esta afirmação: Deus é o Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra. Portanto, agora gostaria de meditar convosco sobre a primeira e fundamental definição de Deus que o Credo nos apresenta: Ele é Pai.
Hoje, nem sempre é fácil falar de paternidade. Sobretudo no mundo ocidental, as famílias desagregadas, os compromissos de trabalho cada vez mais exigentes, as preocupações e muitas vezes a dificuldade de adaptar os balanços familiares e a invasão distraída dos mass media no interior da vida quotidiana são alguns dos numerosos factores que podem impedir uma relação tranquila e construtiva entre pais e filhos. Às vezes a comunicação torna-se difícil, a confiança diminui e o relacionamento com a figura paterna pode tornar-se problemático; e assim, na ausência de um modelo de referência adequado, é difícil também imaginar Deus como um Pai. Para quantos fizeram a experiência de um pai demasiado autoritário e inflexível, ou indiferente e pouco carinhoso ou até mesmo ausente, não é fácil pensar com serenidade em Deus como Pai e abandonar-se a Ele com confiança.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Porta Aberta - Encontro dia 27 de Fevereiro

O próximo encontro do PORTA ABERTA é já no dia 27 de Fevereiro, quarta feira, às 21h30, no Centro Pastoral.

 SANTO ADRIÃO, com a seguinte: 


TEMA/PERGUNTA



O mal, porque existe?
Porque permite Deus que haja dor e amargura?

Porque razão nos deixa Deus sofrer?
Como acreditar num Deus assim!?


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Livros para acompanhar a Quaresma e o Tríduo Pascal



Mais de 50 sugestões de leitura para acompanhar a Quaresma e o Tríduo Pascal, numa parceria com algumas das editoras portuguesas, responsáveis pelos resumos apresentados. 
Autor: Ignacio Iglesias
Páginas: 104
Preço: 6,00
Editora: Apostolado da Oração 

Autor: Irmão John, de Taizé
Páginas: 160
Preço: 9,00 €
Editora: Apostolado da Oração

Este livro recapitula as introduções bíblicas apresentadas em Taizé durante os encontros internacionais de jovens. O Autor percorre o texto bíblico relativo à Lei mosaica demonstrando a sua espantosa atualidade. Habitualmente entendidos como vestígios seculares de uma moral negativa, os Dez Mandamentos são explanados como Palavras que, delineando os contornos de um espaço de liberdade e de criatividade, são como painéis indicadores que demarcam o caminho que conduz à Vida verdadeira. 

Autora: Maria Stella Salvador
Páginas: 288
Preço: 9,45 €
Editora: Paulus

O livro aborda o mistério da cruz de Cristo de uma forma simples e devocional. Procura conduzir o leitor para uma contemplação do Cristo sofredor que na cruz se entregou para a remissão dos pecados do mundo. É uma forma de exaltar a cruz como sinal de triunfo e não castigo, como sinal de vida e não de morte, como "árvore da vida", estandarte do Cristo vencedor. 

Autor: Anselm Grün
Ilustrações: Giuliano Ferri
Páginas: 42
Preço: 8,99 €
Editora: Paulinas

Anselm Grün, conta-nos, aqui, a história bíblica da Páscoa, de uma forma comovente e emocionante, desde a entrada de Jesus em Jerusalém até aos episódios da Ceia com os Apóstolos, Crucifixão, Morte e Ressurreição. As ilustrações de Giuliano Ferri – impregnadas de intencionalidade e de cor – ajudam e complementam, magnificamente, o conteúdo narrativo. 

Autora: Ir. Rina Risitano
Imagens: Sieger Köder
Páginas: 88
Preço: 8,50 €
Editora: Paulinas / Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

A beleza e o assombro estão encerrados em cada página deste livro que, partindo das notáveis pinturas de Sieger Köder, nos oferece as meditações poéticas e as orações da Ir. Rina Risitano. Este é um livro que nos leva a entrar mais profundamente na contemplação do mistério da cruz e da ressurreição de Cristo. Para além das meditações e orações para as 14 estações da Via-Sacra, são oferecidas outras para as celebrações pascais e diferentes circunstâncias: quer a nível pessoal, quer a nível comunitário/eclesial. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Quaresma - Tríduo Pascal - Páscoa na Paróquia de Santo Adrião VNF



PREPARAÇÃO QUARESMAL

SOLENIDADES DA SEMANA SANTA

FESTA DA PÁSCOA



Vila Nova de Famalicão

13 de Fevereiro a 4 de Maio de 2013



PROGRAMA RELIGIOSO E CULTURAL




___________PREPARAÇÃO QUARESMAL___________  
Programa Religioso e Cultural


§  Missa e Imposição das Cinzas
Dia: 13 de Fevereiro
Hora: 19.15H
Local: Nova Matriz em Vila Nova de Famalicão

O tempo quaresmal, que se inicia no Dia de Cinzas, deve levar-nos a reconhecer a necessidade de uma autêntica conversão, que passará pela consciência de que somos cinza e de que só pela descoberta da alegria pascal sentiremos transformação em nós.

§  Conferência de imprensa
Dia: 14 de Fevereiro
Hora: 11:00H
Local: Antiga Matriz de Vila Nova de Famalicão
Objetivo: Apresentação da programação religiosa e cultural da Preparação Quaresmal, Solenidades da Semana Santa e Festa da Páscoa - 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quando (não) comer é uma oração

Na Quarta-feira [de Cinzas], os católicos começam um tempo de exercícios espirituais a que chamam Quaresma. Começam-no de uma forma, no mínimo, curiosa: com um dia de jejum (que voltam a replicar na Sexta-Feira Santa). Ora, um dado muito objetivo é a urgência de as comunidades católicas reencontrarem o sentido desta prática. Hoje é patente a necessidade de ressignificar espiritualmente o jejum, e de fazê-lo numa linguagem compreensível, mas sem dispensá-lo. Só um cristianismo insípido pode liquidar o jejum como irrelevante ou achar que pode fazer equivaler a privação do alimento à privação de qualquer bem ou gasto supérfluo. O que está em causa no jejum é a possibilidade de nos interrogarmos sobre algo mais fundo: aquilo que nos serve de alimento e a voracidade sonâmbula com que vivemos. Pois, como lembrava José Augusto Mourão, «há em nós um desejo de ser ou de viver que nenhum alimento do mundo pode saciar. O que é desejado em nós não são tanto os objetos de que parecia termos necessidade mas aquilo que subjaz ao fundo de que vivemos, o dom da vida». É com isso precisamente que o jejum dialoga. Nos seus traços bíblicos e cristãos, o jejum não é uma simples desintoxicação da bulimia em que estamos mergulhados, mas um modo, ao mesmo tempo simbólico e real, de exprimir que o verdadeiro alimento da nossa vida é outro, está noutra parte. Desta forma, somos chamados a tomar o jejum como lugar de um reencontro espiritual autêntico — e isto através de uma aprendizagem da conversão. É na medida em que o crente aprofunda o amor indefetível de Deus que poderá aceitar o risco e a exigência de um compromisso assim vital. Na sua simbólica política (que evidentemente tem, não o esqueçamos), o jejum é também uma contestação declarada a uma cultura que identifica no consumo a sua promessa de felicidade e que promove essa procura no modo egocêntrico mais básico. O jejum é um posicionamento face aos tráficos de desejo que cada um traz alojados dentro de si. A vida cristã é uma economia de resistência e de combate. O jejum deve tornar-se um compromisso ativo em vista de uma transformação das estruturas opressivas de um mundo que, por exemplo, na sua organização atual patrocina o desfrutamento devorante das fontes do planeta. O jejum, porém, só encontra a sua legibilidade quando nos reaproxima dos outros, recolocando-nos a operar num horizonte comunitário e relançando as nossas competências relacionais. É na medida em que o crente solidamente ancora a sua prática na relação que poderá aceder verdadeiramente à significação do jejum: renúncia à atitude solipsista das várias tipologias de consumo em vista da sobriedade, da condivisão, da solidariedade e do dom. O jejum tem de inspirar uma nova qualidade e um novo estilo de relação, afastando-nos quer das práticas predatórias e suas quotidianas insinuações, quer da indiferença determinada pela busca obsidiante do proveito próprio. Lembra o monge português Carlos Maria Antunes, num oportuníssimo livro agora publicado («Só o Pobre Se Faz Pão», Paulinas Editora, 2013): «O jejum deixa-nos indefesos, confrontados com a nossa nudez, libertando-nos da tirania das máscaras e expondo a pobreza radical que habita cada ser humano. Revela que a nossa fome não é só de pão e que o nosso desejo mais profundo é sempre desejo do outro. Ampliando o nosso espaço interior, transforma-se numa forma singular de hospitalidade, que permite o acolhimento de si próprio e do outro, na sua mais genuína originalidade e verdade».

José Tolentino Mendonça, padre e poeta
«Revista» («Expresso»), 2 de fevereiro de 2013

Bento XVI presidiu à missa de Quarta-feira de Cinzas pela última vez enquanto papa

Bento XVI presidiu esta tarde pela última vez enquanto papa à celebração da missa de Cinzas, que assinala a entrada na Quaresma.
Na catequese da audiência geral desta manhã, já marcada pela Quaresma, salientou a importância da mudança e renovação de vida que este tempo penitencial propõe.
«Converter-se significa não fechar-se na procura do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas fazer que em cada dia, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deus e o amor se tornem a coisa mais importante», salientou.
Para o papa a «conversão» consiste em escolher entre «poder humano e amor da cruz, entre uma redenção baseada apenas no bem-estar material e uma redenção como obra de Deus», a quem se dá «o primado da existência».
Bento XVI vincou que cada católico deve diariamente «renovar a escolha de ser cristão», perante o «juízo crítico de muitos contemporâneos».
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Vaticano, 13.2.2013. Foto: AP Photo/Gregorio Borgia

«As provas a que a sociedade atual submete o cristão são muitas e atingem a vida pessoal e social. Não é fácil ser fiel ao matrimónio cristão, praticar a misericórdia na vida quotidiana, deixar espaço à oração e ao silêncio interior», referiu.
O Papa recordou os obstáculos com que os católicos se defrontam quando pretendem «opor-se publicamente a escolhas que muitos consideram óbvias, como o aborto no caso de uma gravidez indesejada, a eutanásia no caso de doença grave, ou a seleção dos embriões para prevenir doenças hereditárias».
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Vaticano, 13.2.2013. Foto: AP Photo/Gregorio Borgia

«No nosso tempo não são poucas as conversões» de pessoas que «durante anos se afastaram da fé e depois redescobriram Cristo e o seu Evangelho», como aconteceu com o monge russo ortodoxo Pavel Florenskij, a holandesa Etty Hillesum, que morreu no campo de concentração de Auschwitz, e a norte-americana Dorothy Day, apontou.
Na missa de Cinzas, esta tarde, Bento XVI afirmou que «viver a Quaresma numa mais intensa e evidente comunhão eclesial [dentro da Igreja], superando individualismos e rivalidades, é um sinal humilde e precioso para aqueles que estão longe da fé ou são indiferentes».
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Vaticano, 13.2.2013. Foto: AP Photo/Gregorio Borgia

«Iniciemos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Ressoe fortemente em nós o convite à conversão, a voltar para Deus com todo o coração, acolhendo a sua graça que nos faz homens novos (...) Nenhum de nós, por isso, seja surdo a este apelo (...)», apelou.

SNPC / Agência Ecclesia
© SNPC | 13.02.13

Quaresma em família



A quaresma é um tempo especial e único na vida dos cristãos. Especial porque nos é dada a oportunidade de fazer um grande retiro, não de isolamento da realidade, mas de assentar na realidade da nossa vida e vive-la à Luz Pascal da Palavra de Deus. Único porque a quaresma não se repete. Todos os anos a Igreja nos abre as portas para um novo recomeço, um regressar às fontes da nossa fé e da nossa vida.
É verdade que a quaresma pode ser vivida no íntimo de cada um, cada qual com os seus apelos interiores de conversão e mudança, e ainda com a sua busca interior da verdade na sua existência.
Mas também é verdade que também pode e deve ser vivida a nível familiar, de igual forma com os mesmo ou outros apelos interiores de conversão e de mudança de atitudes e comportamentos.
O evangelho, acolhido no coração de cada um e de cada família, ilumina a pessoa e através dela toda a família em que vive.
Desta forma propomos uma série de desafios e de caminhos para viver este tempo favorável em família. São apenas alguns exercícios espirituais que nos ajudam a marcar o tempo e a tomar ritmo quaresmal.

1. Criar o cantinho da oração, com a Cruz, a Bíblia, uma vela e o dístico "Este é o tempo de…";
2. Rezar em família a oração da noite: podem para isso recorrer ao livro "Rezar na Quaresma" (Salesianos):
3. Participar na Eucaristia dominical em família;
4. Transcrever manualmente o Evangelho de São Lucas, escalando os dias em que cada membro da família toma a sua vez;
5. Pensar como a família vai fazer o seu jejum;
6. Fazer alguma renúncia quaresmal em favor de alguma causa ou instituição;
7. Visitar os familiares mais distantes ou que vivem isolados;
8. Refazer laços quebrados quer com familiares, quer com algum vizinho ou companheiro(a) de trabalho;
9. Partilhar com os mais necessitados, não o que nos sobra, mas o que lhes faz falta;
10. Celebrar o perdão de Deus através da celebração do sacramento da reconciliação;
11. Participar no Tríduo Pascal;
12. Participar em família na Via Sacra da Comunidade;
13. Integrar alguma atividade cultural relacionada com este período quaresmal;
14. No dia de Páscoa participar na Eucaristia e colocar em lugar de destaque uma Cruz florida feita por todos os membros da família;
15. Os pais podem contar a história da Pascoa aos seus filhos através da leitura da Bíblia ou de outro livro ou filme;
16. Fazer uma tertúlia familiar sobre a Fé;
17. Surpreender o Pai/Mãe/Filho(a)/Esposo(a)/Avô/Avó com algo que o que recebe não estaria à espera.

A Equipa Arciprestal de Pastoral Familiar de Vila Nova de Famalicão, 
deseja a todos uma santa e fecunda Quaresma!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Atelier sobre Oração

























Grupos de trabalho sobre a Oração

Desejar, desejar desesperadamente
desejar até à dor e à angústia
até ao grande vazio amargo
desejar que seja de outro jeito
desejar o fim das crueldades
das loucuras, da estupidez, do abjecto,
desejar a satisfação, a luz, a ternura
ter muita fome, ter muita sede
do mundo diferente
e de si-mesmo diferente.
                                      Maurice Bellet

Todos os mestres de oração, embora apresentem diversas definições do que é orar, coincidem num mesmo ponto: para que haja oração tem de haver uma mútua relação de amor entre Deus e o homem. Tem de haver uma relação pessoal e íntima em que se busque a comunicação (comum união) que nasce do amor de Deus e a Deus. 
A oração é autêntica na medida em que haja amor. Por isso se se quer rezar verdadeiramente a única preocupação deve ser a de amar – a Deus e aos outros. 
Seria, portanto, um erro dar uma atenção exclusiva às técnicas, às formas, às diferentes modalidades e passar ao lado do amor.

No entanto… vamos organizar um dia, uma tarde com atelieres de oração… 
Para os que não sabem rezar, para os que não rezam, para os que desejam entrar em comunhão com o Senhor (pela fé) apresentamos esta iniciativa. Venham fazer esta experiência.

Objectivos:
- Melhorar a minha oração;
- Aprender a rezar e experimentar a oração em comunidade;
- Aprender a fazer silêncio para melhor escutar o que Deus l me quer dizer;
- Dar a conhecer, de forma experiencial, diferentes tipos de oração.

Atelieres:
     1. Celebrar a Eucaristia e viver eucaristicamente
     2. A oração litúrgica – laudes e vésperas
     3. Oração pessoal – baseada na Sagrada Escritura (meditação e contemplação)
     4.  Exame de consciência – exame para tomar consciência
     5.  Oração de louvor e adoração
     6.  Oração do terço
     7.   Oração da manhã e oração da noite